quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Amanda Schneider Paim

EEEF Itamarati
Violência na sociedade

Existem muitos tipos de violência , mas é difícil alguém vivenciar todos. Se começarmos a estudar cada caso desse mal com que a sociedade está aprendendo a conviver, levaríamos anos e anos para averiguar de maneira correta, contudo estaríamos ajudando de alguma forma as pessoas que passaram, passam, passarão por ela. Eu opino tudo isso, porque já a presenciei , de um jeito muito marcante,que ficará presente por toda a minha vivência.
Tudo começou quando eu era muito nova, na primeira escola em que estudei. Eu sofri com a violência que hoje é chamada de bullyng, que é o desrespeito existente entre os jovens do colegial. Era no tempo em que eu não tinha noção do que é um beijo,por exemplo, não via malícia em nada,por outro lado,as crianças que estavam ao meu redor eram muito mais adiantadas, em todas as maneiras.
Bom, logo que entrei no colégio, já tinha percebido um mundo completamente diferente do que eu estava acostumada a viver. E não demorou muito para começar a falta de respeito contra a minha pessoa. Nunca me esqueço do meu primeiro zoamento escolar, que foi a origem desse trauma. Uma menina chamada Luísa começou a dar apelidos para mim,como gorda, testuda e vários outros, porém esses foram os que me marcaram mais. Não demorou muito para o resto do colégio saber desses zoamentos, e aí começou o meu pesadelo.
Foram tardes e mais tardes em que eu chegava em casa com o rosto vermelho, de tanto chorar na própria sala de aula, só que ao invés de eu falar para os meus pais, eu preferia guardar para mim, o que no caso só piorou a minha situação.
Até que um dia eu não aguentei sofrer daquela maneira, e resolvi comunicar aos meus pais o que estava ocorrendo comigo. Pronto, foi aíque a minha mãe e meu pai tiveram a ideia de ir até a escola,para tentar conter essa violência que estava me machucando extremamente. Porém não adiantou muita coisa.....pois além de me chamarem daqueles apelidos horrorosos, criaram mais e mais, devido à ida dos meus pais. Passaram a me chamar de nenezinha do papai, chorona, e ai vai....
Como o tempo passa para todo mundo,comigo não foi diferente. Cresci e aprendi a não me importar com que os outros falam, e sim a saber me dar o valor que eu mereço. Sendo do jeito que eu sou, e hoje sou uma pessoa muito superior em relação àquelas que me zombaram no meu passado, além de hoje estar prestes a entrar num dos mais conceituados colégios nacionais,no caso o Colégio Militar.
E percebi que aqueles apelidos não me afetaram em nada ,em relação aos estudos. Hoje,graças a Deus consegui me aceitar a ser quem eu sou, para ser feliz. E não se esqueçam, vocês que são adolescentes, procurem respeitar ao próximo, e não fazer para os outros o que você não desejam para si.

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